Não quero ser mais um pra falar mal dos funkeiros, pra isso já tem um monte de gente. Não falo dos funkeiros em si, mas daqueles que insistem em escutar esse tipo de música, em transportes públicos, e ainda sem fone.
Pegar um ônibus nesse horário é sempre difícil, tem muita gente. Em plena 06:00hs, o cidadão já estava escutando um “pancadão”. O cara não tá nem aí, simplesmente pega seu aparelho (celular, radinho), e começa a ser o DJ do ônibus. O ruim desse DJ, é que é incoveniente, e não se toca de jeito algum. Fiquei com uma imensa vontade de falar isso pra ele, mas nem precisou, o senhor do seu lado disse:
“-Ow cara, abaixa isso daí, não sou obrigado a ouvir esse tipo de música!”
O “DJ” ficou tão sem graça, que foi obrigado a desligar o aparelho. Mas um verdadeiro “DJ” não desiste tão fácil. Logo que o senhor desceu, ligou toda a aparelhagem novamente. Não dava nem pra ver o rosto do cidadão, estava tão cheio aquilo ali. Como se não bastasse o funk, começou a fazer também uma seleção de forrós (daqueles bem ousados). Isso foi a gota d’água, começaram a vaiar, e não houve outra saída a não ser ele descer do ônibus.
Analiso essa situação a parte, e vejo uma porção de coragem da parte desses DJ’s. Não é qualquer um que consegue fazer isso. Alguns (senão todos) podem fazer isso pra se aparecer, mas ainda sim são corajosos, porém a inconveniência é muito grande.